sexta-feira, 15 de abril de 2011

Os algozes homossexuais

A mídia, os blogs gayzistas, e o lobby das ONGs gays falam que no Brasil por ano morrem 200 homossexuais vítimas de homofobia, logo por meio de uma estatística viciada criam uma grande comoção nas pessoas, que começam a achar que está ocorrendo uma chacina de gays fora das paredes de suas casas - chacina essa que eles nunca vêem, apenas ouvem falar, isso porque ela não existe -.

Analisando os dados mais a fundo vemos que a coisa é um tanto diferente.

Partindo dos dados do Estadão, podemos perceber que a media de homicídios no Brasil por ano são de 47.000 ao ano. Fazendo uma comparação com os 200 homossexuais - suspostamente - assassinados vítimas de homofobia, podemos ver que eles não correspondem a 0,5% dos homicídios. Segundo as ONGs gays, cerca de 9% da população brasileira é homossexual; mas se 9% da população é homossexual e menos de 0,5% dos homicidios são de gays, isso quer dizer que estão morrendo menos gays que o estatisticamente compatível não é mesmo?

Entendem o que quero dizer por "estatística viciada"? Eles colocam os dados de uma forma totalmente unilateral e não o problema de uma forma geral.

A verdade é que no Brasil homicídios são um problema a nível generalizado, e não exclusividade dos gays, muito pelo contyrario, se as estatísticas das ONGs gays estão certas, então estão matando menos homossexuais do que o "estatisticamente previsto".

Sem falar que é muito improvável que esses 200 gays são mortos por motivos homofóbicos; muitos deles são vítimas de latrocínio onde o assaltante sequer sabia que a vítima era homossexual, ou que simplesmente morreu em um tiroteio entre policiais e bandidos. Ou seja, é bem provavel que esses 200 gays não foram mortos por razões homofóbicas.

Outra problemática é que os gayzistas querem criar uma categoria diferenciada de agressão, querem criar o conceito de "agressão homofóbica", exemplo disso é o caso do garoto que levou uma lâmpada no rosto enquanto passava na AV Paulista. Depois daquilo criaram um lobby gay que pretende tipificar a agressão para com os homossexuais de "crime de homofobia", o que é ilógico porque para a agressão já há punição; se o garoto não fosse homossexual - o que de fato ele não é segundo uma entrevista que deu -, ou se ele não tivesse sido agredido por preconceito por parte do agressor, os gayzistas não estariam ligando tanto para isso, para eles o que importa é a agressão para com os homossexuais e só, não é atoa que ignoram os 47.000 homicídios por ano e se concentram nos míseros - e improvaveis - 200 homicídios gays.

Agora eu quero falar de um outro lado da moeda que raramente a mídia e as ONGs gays divulgam, a agressão em homossexuais por outros homossexuais, em outras palavras, a violência doméstica entre gays.

A violência homossexual supera e muito a violência entre casais heterossexuais, a cada 90 segundos um gay é agredido por seu parceiro; em 1987 a polícia de São Francisco recebia por dia cerca de 3 telefonemas de um homossexual que estava sendo agredido por seu parceiro. Isso são dados de um livro chamado Men Who beat the Men who Love Them: Battered Gay Men and Domestic Violence(Homens que batem nos homens que os amam), escrito por John Dececco e Patrick Letellier, dois homossexuais.

Quanto as lésbicas, cerca de 2/3 das lésbicas já sofreram abusos e até mesmo estúpro por parte de suas parceiras, isso são dados de um documentário chamado She Stole My Voice (Ela roubou minha voz).

Agora pegando apenas os números de agressões ocorridas entre casais homossexuais homens, supera e muito a violência entre casais heterossexuais, somando com a violência entre lésbicas, supera mais ainda.

O que eu quero dizer com isso tudo é que a midia gayzista e todo o lobby gay apresenta apenas o lado dos fatos favorável à sua causa, para assim comover a população e serem mais "bem aceitos" no meio social e terem suas "causas" atendidas, causas essas que são injustas e manipulativas. Eles não divulgam todos os lados porque sabem que não são tão vítimas assim, muito pelo contrário, em alguns casos são até os algozes...os algozes homossexuais.

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Foi tão trágico como dizem?

Ontem (dia 07 de abril de 2011) um rapaz chamado Wellington de Menezes de Oliveira, 24, invadiu a escola Escola Municipal Tasso da Silveira, na zona oeste do Rio de Janeiro, e matou 11 estudantes (maioria meninas) e logo em seguida se suicidou.

Esse episódio gerou uma comoção nacional que raramente vemos, todos se declararam chocados com o que aconteceu, claro, seria errado se não estivessem realmente chocados. Eu inclusive fiquei abismado com a crueldade do assassino e lamentei pelas vítimas; mas não fiquei chocado por muito tempo, cerca de uns 15 minutos depois de ver a noticia voltei ao meu estado normal, ao contrário da maioria que estão até agora sem a ficha cair e ainda não compreenderam a barbaridade que aconteceu.

O motivo por eu não ter ficado tão chocado foi que alguns minutos depois deu ter recebido a noticia me lembrei da quantidade de pessoas que são vítimas de homicidio no Brasil.

No Brasil morrem em média 47.000 pessoas por ano vítimas de homicidio, cerca de 128 por dia; e as pessoas ficam chocadas por isso? Não, as pessoas simplesmente se acostumaram a rotina de guerra civil que o Brasil se encontra, para as pessoas esse enorme número assassinatos não passa de uma estatística, algo que vai ficar apenas registrado no IBGE e que ninguem vai se importar, isso até não acontecer com algum de seus amigos ou familiares.

Minha teoria é a seguinte: as pessoas ficaram chocadas porque isso é um caso novo no Brasil, algo que nunca aconteceu; essa cena tipicamente americana onde um garoto entra em uma escola, mata seus colegas e depois se suicida é novidade em terras tupiniquins, é algo que o povo brasileiro não imaginava por aqui, eis o motivo pra tanta repercussão na midia. Não nos espantamos quando sabemos que dezenas foram mortos em um tiroteio entre policiais e traficantes na favela; não nos espantamos quando vemos que mais de 65 pessoas morrem por dia em virtude de acidente nas estradas. Não ficamos horrorizados com as 47.000 pessoas que morrem vítimas de homicidio todo o ano! Essa é a verdade, só nos espantamos porque é uma nova modalidade de crime, que rezamos para que não aconteça com os nossos parentes e conhecidos.

Foi por isso que minha perplexidade perante o que aconteceu durou pouco; foi só me lembrar que homicidio no Brasil é algo cotidiano, e em alto grau, eu vi que a coisa já era assim antes, e o que ocorreu foi só um "novo jeito" de se matar - pelo menos aqui no Brasil.

Por dia cerca de 128 pessoas morrem assassinadas no Brasil; enquanto choravam por aquelas 11 crianças, saibam que em outros lugares do Brasil cerca de 117 pessoas também estavam sendo assassinadas.

terça-feira, 5 de abril de 2011

Mais uma do CQC

Eu nunca gostei do CQC, sempre achei um programa chato, superrestimado e manipulativo, sem falar de suas tendências esquerdistas; mas ontem enquanto mudava de canal buscando algo interessante na televisão me deparei com um quadro do CQC onde Marcelo Tas no papel de um professor, "explica" para seus alunos a situação do racismo no Brasil, e dentre uma ironia e outra faz apologia ao Projeto de Cotas Raciais, vejam por vocês mesmos.






Primeiro gostaria de deixar bem claro que não sou ingênuo ao ponto de acreditar que não há mais racismo no Brasil, sei que ele existe e precisa ser combatido. Mas em meio a tanta retórica sensacionalista (e irônica) precisamos separar o que é mentira do que é verdade, para tornar a linguagem livre de posições tendenciosas.

Vamos analisar o video por partes.

Aos 00:38 do video, uma aluna pergunta se o fato de ter apenas um garoto negro na sala (Felipe) é coincidência. Tas responde que "pode ser"; ao meu ver não é coincidência e sim uma conseqüência da situação social que a maioria dos negros se encontra. Obviamente a escola do video é particular, porque na maioria das escolas públicas os negros estão em grande parte, se não são maioria; o fato de ter apenas um garoto negro na sala - de uma escola particular - é conseqüência do fato de que a maioria dos negros serem pobres.

Aos 01:12 ele faz apologia ao projeto de cotas dando a entender que serve para ajudar aos pobres entrarem nas faculdades. Logo depois um garoto pergunta se todo afro descendente é pobre, Tas responde que não, mas justifica dizendo que é para justificar o passado de opressão que os negros tiveram; ai que a coisa fica complicada. Fica claro que o objetivo das cotas não é favorecer os pobres e sim os negros, e quem mais perde com isso são os brancos pobres porque apesar de terem as mesmas condições que a maioria dos negros, não tem a mesma facilidade porque não são favorecidos pelas cotas.

Outro detalhe a ser levantado aqui é que os brancos de hoje não tem culpa pelo que os negros do passado sofreram, não foram os brancos de hoje que escravizaram os negros e tampouco os negros de hoje são escravos. Querem responsabilizar os brancos atuais por coisas que eles não fizeram, e o pior é que eles até sentem uma culpa por isso. Eu sei que muito desse passado de opressão tem conseqüências nos dias de hoje, mas desfavorecer um grupo - brancos pobres - que não tem culpa nisso é burrice. Defensores das cotas falam que ela é uma boa medida porque nas faculdades tem mais brancos do que negros, mas acontece que os brancos que não tem uma boa educação acabam levando a pior por essa desigualdade, e paradoxalmente deixa as coisas mais desiguais.

Agora vamos por um minuto acreditar que essa justificativa de que os negros foram vítimas no passado é realmente válida. Ok, os brancos de hoje tem culpa pelo que os do passado fizeram, e consequentemente tem uma dívida com os negros atuais que nunca foram escravizados. Mas se for para ser desse jeito então os brancos também tem uma dívida com os negros, não só isso, mas os negros tem uma dívida com eles mesmos. O leitor pode estar confuso, mas irei dar uma breve explicação.

Os negros no quesito escravidão foram tão cruéis quanto os brancos, durante toda a história os negros se aproveitaram da escravidão de sua própria etnia, não só isso como também escravizaram outros povos; na África haviam guerras tribais e as tribos perdedoras viravam escravas das vencedoras; os negros juntamente com os árabes do norte da África escravizaram milhares de brancos europeus, isso lá pelo século VIII; quando os europeus começaram a escravizar os negros africanos, eles eram vendidos a eles por outros negros, negros esses que os capturavam nas guerras tribais.

Chegando na América a coisa não muda, os negros aproveitaram muito da escravidão de seus irmãos de etnia; no Brasil o próprio Zumbi dos Palmares teve escravos; os quilombolas praticavam a escravidão de negros dentro dos quilombos e quando um fugia mandavam caçá-lo e trazê-lo de volta, em alguns casos era até morto como punição. Quando um negro era alforriado ele comprava escravos para si, muitas vezes negros.

Nos Estados Unidos em 1860, 6 negros livres do estado da Louisiana possuíam 65 ou mais escravos. Ainda em 1860, no estado da Carolina do Sul, 125 negros livres possuíam escravos, seis deles possuíam 10 ou mais. Na Carolina do Norte 69 negros livres eram proprietários de escravos. O negro William Ellison foi o maior proprietário de escravos da Carolina do Sul, e foi tão bem sucedido em usar escravos nas lavouras. que muitos concorrentes brancos desistiram de competir com ele. Os irmãos negros Richard Dereef e Joseph Dereef eram fazendeiros e juntos possuíam mais de 1000 escravos.

Se formos partilhar do mesmo pensamento que o Tas tem em relação a uma dívida histórica podemos ver que os negros também estão em débito...com eles mesmos!

É claro que não vamos fazer isso, os negros e brancos de hoje não tem culpa do que os negros e os brancos do passado fizeram entre si, colocar dívidas sobre eles é burrice, para não dizer injustiça. Cotas para negros nas universidades é uma injustiça para com os brancos pobres que (assim como os brancos ricos) culpa nenhuma tiveram da situação que os negros se encontram. O sistema de cotas seria algo mais justo caso favorecesse os alunos de escolas públicas, ai sim seria certo porque de fato estaria colocando os que não tem a mesma oportunidade em um patamar de igualdade.

No final do video, aos 01:54, Felipe, o único aluno negro da turma chega na sala e diz que o pai dele foi parado e revistado por um policial, sendo que os outros motoristas não foram parados; pois bem, no inicio eu falei que não acreditava que o Brasil era livre de racismo e nessa parte do video concordo que a atitude do fictício policial foi realmente racista. Racismo ainda existe no Brasil e precisa ser combatido, mas temos que saber separar o que é justo do que não é, o que é plausível do que não é. Sistema de Cotas alem de uma injustiça social é um atestado de incompetência por parte dos que optam por ele, e mantenho a mesma posição do Bolsonaro: não aceitaria ser operado por um médico cotista.

Racismo ainda existe, mas temos que esclarecer as falácias e afirmações tendenciosas daqueles que se aproveitam do racismo para nos enfiar goela abaixo projetos ainda mais injustos e preconceituosos.

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Politicamente Correto

Politicamente correto é uma linguagem neutra termos de discriminação e de termos que podem ser ofensivos para uma minoria – ou maioria – que se toma como injustiçada pelo senso comum.

O politicamente correto seria até bom se servisse realmente para isso, ele falha a partir do momento em que essas questionáveis minorias tomam para si o direito de serem inimputáveis e incriticáveis pelo senso comum, uma vez que se fazem de vítimas o tempo todo e se acham no direito de criticar os outros grupos tidos como “opressores” sem que nenhuma critica seja feita aos primeiros.

O politicamente correto tem suas bases no Marxismo Cultural; o Marxismo em si consiste em um grupo de opressores e um outro de oprimidos. O grupo dos oprimidos por sua vez se acha na condição de inimputável porque toma para si as “dores” do passado, achando que o grupo dos opressores tem uma dívida com eles e que uma das formas de paga-la é recebendo o direito de poder tecer a crítica que quiser sem temer por isso.



Sendo assim, no intuito de criar uma linguagem livre de sexismo, racismo, elitismo, ou qualquer outra coisa discriminatória, o politicamente correto acaba fazendo o contrario, porque ele dá ao grupo dos “oprimidos” um certo direito de tecer as críticas que quiserem, críticas que muitas vezes vem carregadas de linguagens sexistas, racistas. Elitistas, etc.

Para entender melhor como isso funciona temos que primeiro classificar os grupos tidos como oprimidos e opressores:

  • Brancos são considerados opressores, porque segundo o conhecimento geral escravizaram os negros por séculos, logo os negros são os oprimidos
  • Homens são considerados opressores, porque sempre impediram que as mulheres tivessem liberdade sexual, econômica e política, logo as mulheres são as oprimidas.
  • Ricos são considerados opressores porque sempre exploraram e abusaram dos pobres que são a classe proletariada, logo os pobres são os oprimidos.

Esse grupo tido como oprimido se vê injustiçado por toda a história, e o grupo dos “opressores” são até tomados de certa culpa por isso; com essa mistura de injustiça de um lado e culpa do outro, os que no passado “foram”[1] os oprimidos se vem no poder de criticar e atacar o grupo que foi o opressor, achando que eles tem um direito a isso devido a toda uma dívida histórica; acham que podem se vingar por meio da dialética.

Costumamos reagir bem e permissivamente quando vemos uma pessoa exaltar seu orgulho negro, mas sentimos um certo incômodo quando vemos alguém que é branco exaltar seu orgulho. Hoje é normal um gay falar que se orgulha de sua opção sexual, mas quando vemos um hétero fazer isso nos sentimos incomodados.

As propagandas midiáticas tendem a exaltar o papel e as conquistas da mulher na sociedade, porem raramente vemos algo que exalte as conquistas masculinas. Isso sem contar o desprezo que as pessoas tem com as classes altas, achando que eles chegaram lá por meio da exploração de outros, já o pobre é tido como vítima.

Agora analisando o comportamento da sociedade dentro de uma linguagem politicamente correta, podemos ver que a linguagem preconceituosa continua a existir mas agora é o inverso do que era antes e o preconceito passa a ser para o “opressor”. Por exemplo, é normal vermos piadas do tipo “loira burra”, piadas como essa são contadas em programas humorísticos aos montes, mas nenhum tem a ousadia de fazer uma piada onde o zombado é o negro.

Sendo assim, o que era para livrar a sociedade de uma linguagem discriminatória passa a ser mais discriminatória ainda, só que às avessas, e o pior de tudo: bastante aceitável.

[1] - No futuro farei um post explicando que esses coitadinhos sociais não são tão coitadinhos assim.